Dentro do espírito partilhado pelo movimentos de transição em todo o mundo, uma sociedade mais justa e sustentável passa por sermos nós o recurso de maior valor, a maior fonte de riqueza (económica e não só) e sabermos geri-lo com inteligência. Independentemente das políticas seguidas, podemos iniciar o processo de localização, de ligação comunitária para construir uma rede de segurança ética que funcione a par de qualquer sistema de segurança social oficial. A valorização e partilha de recursos, conhecimentos e competências a nível local é um passo para reverter o empobrecimento, pois o dinheiro passa a desempenhar um papel «relativo» comparado com o tempo e disponibilidade de cada um. Aplicar os nossos direitos e deveres de cidadania não apenas no boletim de voto mas na elaboração e aplicação de iniciativas locais que nos tornem resilientes, que fomentem a economia/ecologia de cada comunidade e contrariem a situação económica actual. Que tal mostrar aos senhores governantes e às grandes empresas que servem, obcecados com a produtividade e o crescimento económico, que estão um passo atrás no tempo?