Na Grécia, como em Portugal ou em Espanha, 2015 será o ano em que esta política pode ser julgada em eleições legislativas. A democracia coloca aos cidadãos o direito e o dever de fazer escolhas livres e aos partidos políticos a missão de apresentarem programas com caminhos alternativos.
É inadmissível que, ao longo dos últimos meses, se venham multiplicando declarações de responsáveis das instituições europeias, incluindo comissários europeus, sobre o processo eleitoral na Grécia, carregadas de ameaças mais ou menos veladas, com as quais procuram condicionar as escolhas que só os gregos podem tomar.
Tais declarações violam o dever de neutralidade a que estão vinculadas todas as instituições europeias e respectivos titulares, dever esse consagrado no direito comunitário. Estas tentativas de ingerência agravam a crise de legitimidade democrática e o descrédito dessas instituições.
Intervenção de José Castro Caldas
Intervenção de José Manuel Pureza
Intervenção de Duarte Cordeiro
Intervenção de Pezarat Correia
1 comentário:
Não aprovam porque todos eles querem ver os outros na mó e baixo.
Infelizmente, não existe a apregoada união e liberdade. É cada um por si e pisar nos outros já é um padrão sobejamente conhecido.
Os países que meteram os outros em situações drásticas, impondo-lhes políticas desastrosas, não se reconhecem como autores do descalabro e ainda ameaçam.
Onde andam a entreajuda e a democracia tão apregoadas aquando da União Europeia? Qual União Europeia? É cada um por si e os outros que se danem!
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