“Construir uma alternativa política ao actual governo, que salve o País e a Democracia da voracidade desta governação ultra liberal, e que contenha a sangria de emigração da geração de jovens mais bem qualificados de sempre” foi o sentido mais vezes presente nas palavras de Efigénio Rebelo e de Carvalho da Silva, numa iniciativa realizada em Faro, no dia 21 de fevereiro, promovida pelo Grupo Dinamizador Regional do Algarve do Congresso Democrático das Alternativas, integrada na preparação da
Conferência Nacional VENCER A CRISE COM O ESTADO SOCIAL E COM A DEMOCRACIA, a ter lugar no próximo dia 11 de Maio em Lisboa.
Durante o encontro, foi denunciada a contínua e obsessiva política de ataque ao Estado Social e ao Trabalho, como suportes essenciais do sistema democrático e deixado o apelo a que todos os portugueses para que, numa acção permanente de debate e manifestação pública, exijam a convergência dos actores políticos e sociais na construção de um outro caminho para Portugal.
A participação nas manifestações do movimento sindical e dos movimentos populares são, segundo Carvalho da Silva, um espaço que já demonstrou ser uma frente de luta e de resistência capaz de fazer recuar as graves tentativas de ataque à nossa Constituição e aos direitos e garantias nela consignados.
Do debate que se seguiu às intervenções dos convidados resultaram significativos contributos para a construção de alternativas. Como mensagem final, Carvalho da Silva exigiu a demissão do governo e, nesse sentido, apelou a uma forte participação popular na manifestação de 2 de Março, sublinhando o significado do seu contributo para a derrota de uma política que coloca o país em situação de emergência e de ruptura nacional.