Apoiantes do CDA na Península de Setúbal elegem Comissão Dinamizadora Regional


Reuniu no passado sábado, dia 23 de março, no Barreiro, cerca de meia centena de apoiantes do Congresso Democrático das Alternativas (CDA) na península de Setubal.

Este 1º Encontro Regional contou com presença significativa de apoiantes de praticamente todos os concelhos da península de Setúbal e serviu, entre outros aspectos, para debater a actual situação social, económica e política do pais e para considerar que papel e que acção pode a região de Setúbal, em torno de problemas concretos e das potencialidades da região, dar à busca e definição de propostas alternativas para a saída da actual situação do país.

No debate vivo que se estabeleceu, em ambiente de grande diversidade de pontos de vista, são de sublinhar as preocupações evidenciadas com a gravidade dos problemas do desemprego, da educação, da saúde, da habitação, do acesso e funcionamento da justiça, do combate à corrupção e com os impasses evidenciados pelos partidos da oposição na afirmação de respostas credíveis e alternativas à mais grave crise do país das últimas décadas, provocada por governantes cuja demissão e substituição é urgente.

Várias foram as referências ás potencialidades da região de Setúbal, na indústria, no turismo, nas actividades económicas ligadas ao mar, na agricultura e na floresta, para contribuir para a superação da crise através do melhor aproveitamento dos recursos produtivos nacionais, no quadro de uma política de desenvolvimento sustentável e não de empobrecimento e desigualdade.

Foi relevado pelos participantes o importante papel que o Congresso Democrático das Alternativas pode e deve assumir como movimento de pressão positiva sobre o sistema político, assente na mobilização cidadã e plural para o debate, a credibilização e a construção de alternativas políticas de governação a este rumo de austeridade e empobrecimento, aprofundando também o debate sobre as políticas públicas relativas aos problemas da região.

Na parte final do Encontro foi aprovada, unanimemente, uma moção/saudação ao Dia Mundial da Água, considerando que a água, como bem comum e como bem público, não pode nem deve ser apropriado por interesses privados e afirmando a disponibilidade dos presentes em juntar forças com quantos se opôem à privatização da água pública.

No sentido de dar eficácia e sequência a este primeiro Encontro e aos seus objectivos, os participantes decidiram nomear uma comissão dinamizadora regional, com cerca de dezena e meia de voluntários, a quem imcubirá desenvolver todos os esforços de dinamização do debate e da participação dos cidadãos da região de acordo com o debate realizado.