Tema: Uma sociedade mais justa e inclusiva



por António M. O. Franco Pinheiro

Máxima prioridade aos portugueses em situação de miséria; objectivo, dentro de um ano (Setembro de 2013): mínimo 500 euros/mês (deficientes, reformados, desempregados, etc.) e salário mínimo 750 euros/mês.
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”Artigo 1.º - Constituição da República Portuguesa
Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária."
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Alguns dados actuais (valores aproximados):
Portugueses com rendimento mensal inferior a 300 euros/mês: 750 mil.
Mortes por suicídio 3 por dia; por violência doméstica 3 (?) por mês.
A deixar de pagar a habitação: mais de 50 por dia. Incumprimentos bancários, total 800 000; dos quais habitação 140 000.
População no território 10,5 milhões; activa 5,5 milhões, em desemprego oficialmente 16% (800 000), provavelmente mais, até 1,2 (?) milhão; com rendimentos oficialmente abaixo do limiar de pobreza 20%, seja 2 milhões (ex: França 6%, Síria antes guerra 12%, Espanha 19%); Gini-index 40 (mede desigualdade nos rendimentos; ex: Suécia 20, África do Sul 65); GDP(PIB)/pessoa 25 000 euros/ano, seja 2 080/mês; gastos com a saúde/pessoa 1 500 euros/ano (ex: Suécia 3 000, USA 5 000). "Apenas" juro da dívida do governo, dividido pelos cidadãos actualmente c/ trabalho 2 000 euros/ano, seja 160/mês;
A acrescentar: efeitos nefastos da desigualdade de rendimento, em todos os aspectos (na saúde pública, na cidadania, participação e confiança, no desenvolvimento própria economia, etc.), bem documentados em vários estudos.