1º - Cumprir os nossos compromissos internacionais;
2º - Estancar o aumento do desemprego e reduzir o desequilíbrio do mercado de trabalho.
3º- Mobilizar os portugueses para um projecto de regeneração nacional.
O emprego e desemprego são variáveis desfasadas, ou seja, o seu comportamento é retardado em relação à evolução do PIB. Só vários meses após os empregadores sentirem que os seus negócios estão a recuperar é que começam a contratar mais pessoal. Portanto, as perspectivas do mercado de trabalho são de agravamento nos próximos meses.
Para se aumentar o emprego há que criar condições para o investimento. Um empresário só investe se acreditar que vai vender os seus produtos e serviços e que consegue uma taxa interna de rentabilidade que lhe permita suportar a taxa de juro dos empréstimos bancários e obter uma margem comercial razoável.
Torna-se necessário que o Estado garanta ao investidor nacional e internacional um quadro de referência estável. (IVA, IRC, funcionamento da Justiça, burocracias, etc.).
Na actual conjuntura as empresas têm uma capacidade produtiva desaproveitada. Inicialmente pode haver criação de emprego sem haver necessidade de grandes investimentos, aproveitando a capacidade produtiva instalada.
1º Suspensão das medidas de austeridade que o Governo anunciou.
2º Criação de um quadro estável para o investidor (redução do IVA, do IRC, entre outras medidas).
3º Financiamento das PME, com projectos viáveis, pela Caixa Geral de Depósitos.
3º Melhorar os sistemas de incentivos à poupança (sem poupança – nacional ou externa - não pode haver investimento).
4º Estabelecimento de um programa de substituição de importações.
5º Estabelecimento de parcerias internacionais para o desenvolvimento da economia do mar (há estudos profundos já elaborados pela equipa do saudoso Prof. Ernâni Lopes).
6º Estabelecimento de um programa de ordenamento e de aproveitamento das florestas, integrando a fileira do sector da madeira, a montante e a jusante.